quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Deste veneno.

Esse doce veneno,que me enche,me inspira,me detesta.E a dor alucinante é tão...boa.Com uma pitada dos delirios mais loucos.Esqueço-me dos problemas que me cercam.

veneno este,destilado por cicatrizes,apreciado por gostos distintos,por bocas diversas.Experimento sem me preocupar com dose alguma...sem me preocupar com morte alguma.Veneno este,destilado com minhas próprias lágrimas.E o soro?Está com você.Mas por que você me salvaria?não quero ser salva.Está bom assim.

Esqueço por um momento do tempo.E que tempo?eu faço meu próprio tempo...O espaço é construído através de uma folha de papel...tudo parece tão pequeno nesse grande ser maior.

Esse veneno de cobra,para mim tem um significado,para você,outro totalmente diferente.Mas o que me importa estes seus pensamentos errantes?
você anda tão longe de minhas vistas,ou será que meus olhos estão ficando turvos?

Troca-se as peles,troca-se o mundo,troca-se as primaveras,troca-se os sentimentos,e então até meus loucos pensamentos e sonhos acabam por mudar,sem ter protesto algum,palavras de revolta,como se estivessem acostumados com essas trocas de pele...inconstantes quanto meu próprio ser.
E dessa carapaça vazia,desse pequeno bicho-presa,saiu a essência...essência que veio de mim...da alma.

Esse veneno de cobra,que atinge meu sangue destruindo o vermelho,colorindo meu céu com lágrimas,essas que não me afligem mais.Oh doce veneno,que chega no meu cérebro transformando,paralisando tudo o que vinha dele.Meu coração,o maior atingido,foi enfim esquecendo-se do meu ser,esquecendo-se do tempo-espaço...esquecendo-se da tristeza..

...apagando memórias que dilaceram meu corpo,que esmagam meus orgãos.
Enfim,com o tempo...em questão de medida que não sei contar,em um ambiente que não saberia lhe dizer.
meu coração foi se esquecendo de ti.
E me perdi sem realmente me perder.Talvez na outra troca de pele,quem sabe meu coração não volta a lembrar de ti?Só depende desse doce veneno que transformou em mim.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Liberte-me dessa prisão.

Não sou mais o seu canário preso em uma gaiola de madeira.
Não sou mais uma menininha que não sabe o que quer.
Não preciso mais de você.

Quero que você me deixe em paz.
Pare de falar o meu nome, não dirija a palavra a mim.
Não me olhe, não sorria, não fale.
Apenas finja que você nunca me conheceu.
Não aguento mais essa vida.

Nada de bilhetes, cartas ou telefonemas.
Não pergunte por mim, nem ao menos pense em meu nome.
Eu nunca existi para você, entendeu?

Siga a sua vida.
Liberte-me dessa prisão, deixe-me viver a minha.

O.N.N.F

Eu sinto raiva por ver você tão exposta a coisas tão banais.Por ver você sendo conduzida com a massa.Sendo feita nessa fábrica viril.Eu sinto raiva por ver isso tão na minha cara,por ver acontecendo agora,bem diante dos meus olhos.Sinto revolta,por você se deixar levar,sinto revolta por você não conseguir pensar.Sinto ódio dessa fábrica te carrega para longe de mim.

Eu sinto tristeza por ver você,definhando aos poucos.Se cortando,sendo mártir dessa maldição.Me sinto deprimida,de lhe ver desejando coisas que não são suas,que não fazem parte do seu ser.Me sinto frustrada por não fazer nada para mudar.De ver você no espelho se matando por algo tão falho que é a sociedade.Tão desumana.

Saia dessa fábrica.Veja como o céu está azul.Veja como o sol brilha.Olhe as estrelas lá em cima.Se esqueça por uma vez esse ser que quer você para ele.Eu sofro por ti.Tenho medo por você.Por que eu sei que no final você irá se arrepender.Por que no final eu sei,que você olhará para trás e irá tocar esses sonetos tão melódicos...Que irá querer voltar atrás.
Pare enquanto ainda é tempo.Pare para que possa ver o tempo.Em cima de sua imagem no lago estão minhas lágrimas perdidas.Por baixo dos sorrisos egocêntricos está o sangue que escorre pelo meu punho descendo da minha cabeça.
Eu sou só uma criança assustada com tudo isso.
Sou só uma mulher assustada com tudo isso.
Com essa merda que é...com essa massa acinzentada.
Cuidado com o que você pensa,talvez não seja seu este pensamento tão grotesco.
Cuidado com o que você sente,este coração pode não ser seu.
Estou cansada de esconder essa minha tristeza.Essa Raiva.Essa frustração.
No final,eu fico cega por tentar guiar.Escolha seu caminho e se esqueça dessas palavras gagas.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Um simples humano.

Te amei.
A única coisa que fiz na minha vida foi te amar.
Nunca fui correspondido.

Você me desprezou, me humilhou.
Não precisava disso, mas você fez.
Você deveria ter apunhalado menos meu coração...

Não sei mas o que fazer, não sei com quem contar.
Não tenho amigos, não tenho família, não tenho vida.

Me sinto triste, solitário.
As palavras das pessoas agridem meu coração, minha mente.
O olhar delas me reprime, me constrange.

O que posso fazer?
Sou um simples humano em busca da felicidade.

Cegueira.

ei,por que está tudo tão escuro?
ei,por que eu estou sozinha?

Tem alguém comigo?
O que?Não consigo te escutar...

por favor,estou sozinha,me tire dessa escuridão...por favor,me tire dessa solidão.
Que essa tristeza não apareça mais na alma.Na mente.No coração.
Por favor...estou com medo.Quem deixou a porta aberta?está batendo um frio.
por favor,me tire desse sofrimento sem fim.

Me dê um chá de BellaDona,cala essa consciencia tão sã.Tire esse peso de mim.
Me mate,de dentro para fora.siga o pulsar do meu sangue se esvaindo de mim.
Faça qualquer coisa.me abrace.me corte.me beije.me mate.
Mas por favor,não me deixe aqui,nessa solidão que é amar você.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Uma noite em um beco...

Droga! O movimento está muito ruim hoje. Ajeitei minha calcinha, como sempre estava entrando na minha bunda. Coloquei o sutiã de volta no lugar, passei a mão no cabelo. Era o quarto cara não nessa noite, mas nessa hora. Voltei para a calçada, passei mais batom vermelho na boca. Ao longe um carro vinha em minha direção. Mais um cliente.

O carro parou ao lado da moça. Lentamente o vidro negro desce, a garota teve que se inclinar para poder ver o seu próximo cliente. Não era qualquer cliente, era o delegado da cidade. Ele retirou os óculos escuros e colocou-o sobre o painel do carro. Ela ajeitou o sutiã para que ele possa ver melhor os seus seios. Na calçada, outras prostitutas disputavam a atenção de skatista. Ele destravou a porta do passageiro, ela abriu-a e entrou. O delegado ligou o carro e arrancou pela rua mal movimentada.

O carro parou em frente a uma rua completamente deserta. Era um beco entre duas fabricas de tecido da cidade. Tinha apenas uma caçamba de lixo, onde os operários das fabricas colocavam os restos de material desnecessário. A garota de aparência jovem desceu do carro. Os faróis foram apagados e o motor desligado. A prostituta adentrava no beco escuro, seguida pelo delegado.

Ela encostou contra a parede. O delegado puxava o seu sutiã com intenção de tirá-lo o mais rápido possível. A prostituta já abria o zíper da calça dele. Ele puxou o cabelo da moça enquanto beijava seu pescoço. Ela hesitou por um momento. O delegado continuava a puxar os seus cabelos.

- Para, você está me machucando!

O delegado não parava, a moça tentava se soltar. Ela empurrou-o para longe, ele bateu em seu rosto. A prostituta caiu no chão de mau jeito, machucando seu braço com o impacto no chão. Ele abriu o zíper da sua calça completamente, ela ainda estava jogada ao chão. Uma gota de sangue caiu de sua boca. Ela toca em seus lábios, um vermelho rubro tomou de conta dos seus dedos. Ela levanta, apoiando-se na parede. Tenta olhar para ele, não consegui. É derrubada novamente, seu nariz sangrava também.  Ele apoiou seu joelho sobre sua costa, ele arrancou sua calcinha. A menina estava desnorteada, nada podia fazer. Ele puxou o cabelo dela, sua calça estava na altura do joelho.

Era inevitável, simplesmente inevitável. Ninguém poderia ajudá-la, ninguém poderia fazer nada por ela. A garota era abusa sexualmente. O silêncio do beco era quebrado por gritos de dor, puxões de cabelo e socos no rosto. O seu destino dela já estava traçado. Sua morte em um beco escuro e fedido era iminente.

Ele terminou, subiu sua calça. Ela simplesmente estava jogada ao chão, suas roupas completamente rasgadas. O delegado foi ate seu carro, pegou uma pistola velha e de uso pessoal. Caminhou ate o lado da moça, apontou para sua cabeça e disparou ate que sua arma tivesse descarregada. Guardou-a no bolso e voltou ao seu carro. O motor foi ligado, tocava uma música lenta no radio enquanto o carro se distanciava do beco escuro.  

terça-feira, 21 de setembro de 2010

entre,beba um drink,sinta-se em casa.

Toma,beba um gole do meu silêncio.
vamos,dê um passo para o precipício.
Toma,coma minha depressão.

e agora consegue sentir?
E agora consegue ver?

da sacada da sua casa você consegue perceber meu nervosismo?E pelas estrelas você consegue se orientar para meu coração?que coração...Foi tudo jogado no mato.
sente a brisa da noite através de meus pensamentos e poemas não marcados?

se corte.chore.não durma.Vamos,grite.Se tranque.SE RASGUE.SANGRE.FAÇA DOER.

vamos,quebre seu espelho.
Vamos,derrube seus livros.
Vamos,mate sua alma.
VAMOS!

por que depois que você passar por tudo isso.por todas as mentiras,todas as traições..todas as dores...

...você enfim sentirá o que eu senti por ti.

E vai perceber do por que de ter seguindo em frente.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Nosso mundo

Está de volta ao seu mundo,não precisa se preocupar mais.Não voltarei a lhe pertubar.E se quiser,que se esqueça de mim.Se esqueça do que passou comigo.Pronto,já está em órbita,já voltou para seu pequeno universo.Não precisa mais olhar para mim,aguentar minhas esquisitices.Não precisa me ver chorar,nem chorar por mim.Não precisa mais observar o céu estrelado imaginando mil possibilidades para um mundo melhor.Não precisa tocar na minha mão,nem beijar minha boca.Não precisa nem mesmo me cumprimentar.E sabe aquelas musicas bonitas que cantavamos antes de dormir?Pode se esquecer de todas elas.Queimar as cartas que eu,tolamente,lhe entreguei.Não precisa mais.Não mais.

Tape os ouvidos e não irá me escutar gritando.
Tape seus sonos para que não sonhe comigo.
Tape seus pensamentos para que eu não apareça por lá.

POR QUE CECILIA,de todos os males que lhe fiz,de todas as coisas que eu aprontei,a pior delas,e a inevitável,foi ter me apaixonado perdidamente por ti.
E TER TIDO

...e ter tido...A doce ilusão que poderiamos enfim,viver nos encantos de nós mesmos.

Por fim,esqueça...
...que eu entreguei meu coração para ti,e que você,fatalmente o rasgou em frente ao espelho.

Monologos que eu não saberia representar.

Apenas uma constante.Um traço torto e singelo atravessava minha mente transtornando ao redor.Apenas um caos.E eu gostava de me sentir assim,me destruindo aos poucos até chegar na mais completa loucura.
E neste momento que aqui me encontro,atirada na cama,sofrendo de um abstratismo,me fazia pensar se não estava vivendo a loucura,ou será a lucidez batendo em minha porta?
A dor desumana que atingia meu peito,descontraía meus pulmões até sufocar.
Fazia tempo,muito tempo que não me sentia assim,idiota.Me sinto fraca,covarde,simplesmente por alimentar este sentimento tão grotescamente doentio.Chegando ao ponto de deixar meus principios e retroceder.Ou será um passo para o progresso?não saberia dizer...
Considero este sentimento como uma “bad trip” de uma droga ou um pesadelo cruel.Quem aqui gosta de reviver os lastimáveis fantasmas do passado?
Olhei para o armário,que me encarava sóbriamente como se estivesse me reprimindo ao mais completo silêncio.
A droga ainda corria em minhas veias,passava pelo meu coração até chegar ao cérebro.como um impulso nervoso.como se fosse algo natural.
Eu não conseguia me controlar,nem ao menos lutar.era como se eu quisesse isso.
A coberta que me cobria era a representação da minha fraqueza,que ia aos poucos se acomodando
O travesseiro era a covardia que sustentava minha cabeça
e enfim o colchão,sinonimo do torpor que eu me encontrava.
O ar nunca esteve tão sólido,concreto e seco,parecia fazer parte do meu sofrimento.parecia fazer parte de mim.
Olhei para sua marca em meu corpo,respirei para sentir seu cheiro percorrendo minha'lma e quando eu fechava os olhos você me guiava dentro de meus pensamentos.
Estivesse no meu corpo,na minha alma ou no sonho,ficava comigo,dormia comigo,vivia comigo.
Era meu,era seu,era nosso.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Novos X-Mens 05





Continuação de "Novos X-Mens 04"

Acordei um pouco cansado, dormir de mal jeito no sofá da casa da Vampira. O machucado incomodou durante à noite inteira. Anna trocou os curativos durante a manhã. Ela entrou no quarto enquanto eu tomava o café da manhã. Comi algumas torradas com geléia de morango. Vampira ainda não tinha comido nada, ela saiu do quarto com as nossas roupas limpas, secas e uma mochila jeans. Ela tinha lavado as roupas antes de dormir. Jogou as roupas e a mochila em cima do sofá e  sentou-se a mesa. Pegou uma torrada, passou geléia e comeu.

- O que vamos fazer agora, Scott?
- Vamos atrás de uma pessoa. Mas só tem um problema. Não sei onde ela está.
- E como você pretende achar essa "tal" pessoa?
- Ainda lembro o endereço da casa dos pais dela.
- Afinal, de quem estamos falando?
- Kitty Pryde, a Lince Negra.

Vampira comeu mais uma torrada com geléia. Troquei de roupa, vesti as minhas e deixei as do Gambit sobre o sofá. Ela retirou a mesa e ajeitou a mochila. Em alguns minutos estávamos prontos para sair em busca da nossa próxima aliada.

A rua tinha um pouco mais de movimento do que ontem, mas as pessoas ainda continuavam com medo. Vampira estava de cabelos amarrados em um coque, onde suas mechas brancas ficavam soltas. Usava uma blusa regata verde e calça skiny preta. Nas mãos, suas luvas negras. Nas costas, a mochila jeans. Estou de calça jeans e uma blusa xadrez de botão, com uma das mangas rasgadas. Atravessamos a rua, onde ela deu sinal para um táxi.

Ele parou na nossa frente, sentamos no banco traseiro e dei-lhe as coordenadas. Com muita insistência o motorista resolveu nós levar ao nosso destino. Tínhamos meia hora de viagem. Sem nenhum imprevisto, eu espero.

Chegamos ao nosso destino. O taxímetro contava exatamente 50 dólares. Anna olhou para mim, balancei negativamente a cabeça. Não tínhamos o dinheiro. E agora?

[...]
Continua em "Novos X-Mens 06"

Um tolo.

Caro Rapaz,


Talvez eu seja um tolo em guardar todas as nossas conversas, lembrar todos os momentos e simplesmente o fato de sentir saudades suas. Não sei ao certo, mas não pretendo seguir em um caminho que não sei onde posso parar, mas só preciso de uma palavra sua para continuar.
Pego algumas de nossas conversas escritas em pequenos pedaços de papel amassado. Suas letras se diferem da minha de forma simples. Leio novamente todas elas. O que ficou delas?Apenas uma pergunta. "O que você quer comigo?"
Não consigo interpretar suas intenções,adivinhar seu próximo movimento,saber o que você quer. Somente uma coisa eu tenho certeza agora.Te quero mais do que eu imaginava.




Não quero ser um tolo apaixonado,talvez seja melhor começar a fechar portas.Isso vai ser melhor para nós dois.




Acho que foi um erro tê-la aberta.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Um belo dia...

Acordei com suas mentiras pintadas de sangue na minha parede.

Acordei com as vozes de suas faces zombando de mim em plena escuridão.

Acordei com o toque do seu sentimentalismo barato.

Acordei falando sozinha diálogos jogados ao vento.

E então,para resumo da ópera,acordei sentindo o doce sabor da sua solidão.


No inicio,era só um sonho bom,virou algo fantástico,alucinações,viagens...e no final virou um amargurado pesadelo...UFA!ainda bem que acordei fora de ti.

Novos X-Mens 04


Continuação de "Novos X-Mens 03"

- Vamos Scott, temos que andar mais rápido, eles ainda podem estar atrás de nós.

Viramos mais uma vez, não sei muito bem onde estou. Estamos andando por um bom tempo. Scott andava devagar logo atrás de mim.  Estou  sentindo que algo está errado. Parei.

- Scott, você acha que... - Ele estava com a mão direita pressionando o braço esquerdo. Sua mão cor vermelho rubro. Corri ate ele.
- Scott o que ... - Ele retirou sua mão, a manga da sua blusa estava rasgada e sua pele tingida de vermelho.
- Uma das balas pegou em mim de raspão. - Ele de uma breve risada. - Não costumo mais ser como antes.
- Deixa eu te ajudar.
-Vampira! As luvas.

Claro, as luvas. Odeio isso. Peguei a luvas e coloquei-as. Rasguei uma das mangas da minha blusa. Amarrei em volta do braço dele. O sangue parou um pouco, mas ainda não era o suficiente. Ele precisa de um bom curativo. Será muita sorte ele não pegar uma infecção nesse esgoto.

- Onde será que estamos?
- Não sei. Melhor nós sairmos desse lugar.

Andamos um pouco mais, encontramos uma saída. Uma tampa de esgoto estava sobre nós. Subi até ela. Que nojo, essa escada está completamente nojenta. Scott vai me dar outras luvas por isso. Era mais difícil retirar a tampa por baixo do que por cima. Vou passar séculos aqui.

A tampa ralou no asfalto frio. Levantei-me daquele bueiro. Ajudei o Scott a sair. Falando sério, necessito de um banho urgente! Olhei em volta, estamos perto da minha casa. A rua estava vazia, mas não por muito tempo. Em questão de minutos os soldados estarão aqui. Puxei ele, andamos rápido e silenciosamente. Chegamos na minha casa.

Minha casa era pequena, mas bem grande para uma mulher solteira. Mandei ele tomar banho, entreguei-lhe algumas roupas do Gambit que ainda estavam aqui em casa. Deve servir nele por hoje. Arrumei o quite de primeiros socorros em cima da mesa de jantar. Acho que vamos dormir aqui hoje e amanhã veremos o que fazer.

[...]
Continua em "Novovs X-Mens 05"
dia: 15 de setembro.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Isso você engolirá.

Eu descobri que não me importo com a água que caiu no tapete.
Descobri também que não ligo se é dia ou noite.
Não ligo se eu comer pão ou arroz.
Eu simplesmente não me importo.

Mas, até quando? Será que um dia encontrarei uma boa razão para me importar? Creio que não. A verdade é que a esperança, aquela, que eu costumava ter sobre todas as coisas da vida,do mundo.Se foi.Não se despediu,não deixou ao menos uma carta,ou qualquer tipo de lembrança.Não voltei a vê-la,nem em jornais,nem em revistas,muito menos em fotos de familia.

Eu vou curar isso em mim,e você vai sentir falta de antes.Antes de tudo isso.Desse amargo delírio,pequeno pesadelo em que nos metemos.Eu vou matar isso em mim,aquele sentimento bonito que sentia por tudo,e então você irá ver que gostava daquilo,então você não me julgará mais,não irá mais me subestimar.

E minha fraqueza vai embora,junto com tudo de bom que vinha de mim.
E meu coração vai embora,junto das lembranças que tinha de ti.
E minha alma?
Já não sei mais onde está.
e você verá que vai sentir falta,de tudo como era antes.
sentirá falta do meu cheiro
do meu calor
do meu amor...


[participação especial de Ana Clara R.]

sábado, 11 de setembro de 2010

Capítulo 12 - Futebol.




Continuação de "Capítulo 11 - Novato."


Segundo tempo. Ainda estava de zero à zero. O time adversário começou tocando a bola. Rapidamente o outro time avançava sobre o nosso campo. A bola era tocada rapidamente entre os jogadores.

- Formação de defesa! Agora!

Meu time se organizou na defesa. Eles marcavam cada jogador do outro time. O atacante deles avançava contra o nosso gol. Ele parou, não tinha mais como avançar. Seus amigos estavam todos marcados, ele estava sem opção. E eu sabia o que ele iria fazer. 

Ele se preparou para chutar, corri em sua direção. Ele chutou, interceptei a bola. Estava partindo para um contra ataque. O meu time modificou sua posição de defesa para um contra ataque rápido. Toquei a bola para o Rodrigo, meio de campo. ele recebeu a bola e avançou contra o gol adversário. Ele era um dos mais rápidos do time. A marcação estava chegando nele, Rodrigo cruzou a bola para o outro lado do campo. Alex recebeu, matou a bola no peito e dirigiu-se para o gol. O nosso atacante estava livre da marcação, apenas ele e o goleiro. Ele preparou-se para chutar, o goleiro se posicionou para parar a bola.

Alex chutou, antes do goleiro tocar na bola um jogador tirou da linha do gol. De onde ele surgiu? Nem tinha notado ele em campo, onde ele estava todo esse tempo? Ele retirou a bola e dominou com perfeição. Ele investiu contra o nosso time. Nossa defesa era muito lenta para ele, sozinho conseguiu driblar mais da metade de meu jogadores. Sua velocidade é impressionante, mas alguém tem que para-lo. Sua habilidade com a bola é única. Esperei um pouco, ele esta vindo contra mim. Ninguém vai fazer gol se depender de mim. Parece que ele vai chutar, ja sei com roubar a bola. Corri contra ele, deslizando sobre o gramado verde. Ele não chutou, simplesmente passou a bola sobre mim esquivando-se do meu carrinho. Droga! Agora ele esta livre, apenas ele e o goleiro.


O apito tocou, fim de jogo. Ainda não consigo acreditar, como ele previu o que eu ia fazer e desviou daquela maneira? Me levantei do gramado, o treinador da nossa escola finalizou o jogo. De onde aquele garoto veio? Nunca tinha visto ele aqui na escola, deve ser o novato que a Rebeca falou. Me aproximei dele, ele retirava o colete do time reserva.


- Olá! Você joga muito!
- Obrigado.
- Sou Matheus. - Estendi a mão para ele.
- Sou Bernardo. - E apertou a minha mão.
- Nunca tinha te visto aqui na escola.
- Sou novato aqui. Cheguei à uma semana. - Passou a mão nos seus cabelos loiros.
- Que tal você me ensinar aqueles truques que você fez hoje? Esse final de semana?
- Pode ser.


Entramos no vestiário. Cada um foi para o seu lado.


[...]
Continua em " Capítulo 13 - Dever de casa." 

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Traição.

Paris nunca era a mesma. E nunca seria. Eu amava aquele lugar mais do que qualquer outro e me doía saber que eu estava voltando para minha monótona e cruel realidade.
           
Comecei a reconhecer aquelas esquinas e os becos e o desespero tomou conta de mim. As viagens eram só uma desculpa pra me tirar daquela rotina. Na maioria das vezes funcionava, mas sempre tinha o sofrimento da volta.
           
Resolvi fechar os olhos e os abri novamente somente quando tive a certeza de que o táxi estaria parado no portão da minha casa. Era tudo exatamente como eu me lembrava: o mesmo portão com os cantos enferrujados, a mesmo gato dormindo na sombra da garagem, o mesmo tapete enrolado no batente da porta e o mesmo cheiro de verniz.
            
Fechei a porta com cuidado, pois ele poderia estar dormindo e eu não queria ter que vê-lo acordado assim que chegasse, e me virei. Virei-me e hesitei por uns segundos. Havia, misturado ao cheiro de costume, um novo aroma que aguçou minha imaginação e logo ativou minhas esperanças.
           
Eu sabia o que aquilo significava, mas eu tinha algumas coisas para fazer antes de encarar as conseqüências. Breves, mas tinha. Confirmar minhas suspeitas era a primeira. E não precisei ir muito longe para fazê-lo. Lá, jogadas no chão, estavam roupas femininas que eu, felizmente, não reconhecia como minhas.
          
Nem me dei ao trabalho de olhar pela fresta da porta e fui direto para o banheiro para pegar o que eu não tinha levado comigo durante minha viagem. Depois passei no closet checando se deixava ali alguma coisa essencial.
           
Já de volta na sala, peguei um post-it ao lado do telefone, uma caneta no meu bolso, grudei-o na porta e escrevi “Obrigada. N.” Peguei minhas malas, sai, deixei que o gato se esfregasse em minhas pernas, atravessei o jardim e depois passei pelo portão, fechando-o.
           
Coloquei meus óculos de sol, respirei fundo, sorri e, depois de muito tempo sem conseguir fazer isso, comecei a pensar em meu futuro.

Escrito por Hugo Perpetuo.

Carta de um coração partido.

Brasilia,9 de setembro de 2010.
Caro Noel,

Acabei de chegar de minha viagem ao Acre e encontro sua carta em cima do meu criado-mudo.Em primeiro instante,quando li seu nome,me indaguei como o envelope tinha chegado em minha porta,atravessado meu corredor,esquivado minha cama e enfim chegado ali.Mas após alguns segundos notei que o seu cheiro,mistura de perfume masculino caro com cigarro,estava presente em meu quarto,como se você estivesse lá nesse exato momento.

Em condições normais,se você fosse qualquer outra pessoa,eu estaria à beira do desespero pela invasão domiciliar.Mas você não é uma pessoa qualquer,não é mesmo?Não,nunca foi.E eu sabia disso quando lhe vi pela primeira vez,mais maduro que muitos homens,melhor que a maioria deles.Quando soube,através do seu odor,que esteve aqui.NESTE CÔMODO.Eu cai em um conforto que só você sabia como deixar.Sentei-me a cama e me senti nostálgica.Por um momento,eu quis chorar.Primeiro,hesitei em abrir,porém,minutos depois eu já estava relendo-a.

Depois que sua letra chegou em minha mente,me surpreendi.Não estava por acreditar no que havia acabado de ler.Não era você.Não o mesmo que havia,outrora,mandado cartas tão bonitas quanto o céu,cheias de esperanças,lembranças e vívidas.O homem que escreveu esta carta era totalmente o oposto.Frio,calculista.Noel,ambos sabemos que o sentimento que tinha por mim não pode se desfazer em pó,ainda mais por tão pouco tempo,apenas duas semanas,as que eu estivesse fora.

Não tente dizer que a ama.Não tente dizer que já me esqueceu.Me pergunto se pelo menos gosta dela,por que,o que você esta fazendo,é crueldade com a moça.Por que faz isso?Você quer provar isso para quem?para seus amigos?Eu as vezes não lhe entendo.Achei que era diferente.Achei que seríamos diferentes.Mas você se mostrou um homem como todos os outros.pelo menos,está satisfeito?

Eu tentei superar obstáculos tanto meus quanto nossos.Mas você fez,foi criar mais obstáculos.Onde foi parar aquele amor?onde foi parar aquelas músicas que você dizia em meus ouvidos?Onde nós fomos parar?

Tenho tantas perguntas.Mas eu acho que você já notou isso.Eu só quero saber se você veio deixar essa carta para me ferir,magoar a alma.Eu só quero saber do porque de ter deixado seu odor na minha casa,no meu quarto,como se quisesse deixar sua presença.Como se fosse para eu não lhe esquecer.Não me diga que foi para me machucar.Já não basta o tanto que sofri por ti?Já não basta todas as minhas lágrimas que eu tentava esconder no escuro?Já não basta?

Noel,me diga,pelo menos a ultima vez.O que acontece com você.Me diga,pelo menos uma vez,no que você está pensando.Então,tudo pode ir embora.Só peço que você admita que mandou aquelas cartas,que me enviou aquelas rosas,que tocou aquelas músicas por que você me amava demais.Me amava tanto assim,como dizia amar.

Eu só peço que você se esqueça,só peço que siga em frente,mas se for arrumar suas coisas e me deixar de vez,que faça isso,olhando na minha cara...só quero que me diga com conversas diretas e não mais por mensagens.É pedir demais um pouco de coragem e umas dosagens de sinceridade?

É pedir demais ter você,afinal?
Noel,eu te amo.Mas se quiseres partir,que vá.Mas ande logo por que meu coração já não aguenta mais tanto sofrimento.Meu corpo já não aguenta mais ficar noites sem dormir.Minha alma,já não aguenta mais...esses machucados profundos que você causa em mim.

Adeus e boa sorte com seu novo amor,
apesar de achar que quem precisa de sorte é ela.

Izadora de Melo.


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Galera,só para deixar claro,esse texto é 100% ficticios,apesar de se ter bases reais,este texto irá para um concurso literário na categoria cartas,espero muitissimo que vocês comentem.EU PRECISO DE COMENTÁRIO.É mais do que dar status no blog.

Obrigado.

PS: é possivel que sofra alterações.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Novos X-Mens 03

Continuação de "Novos X-Mens 02"


Não posso deixar que eles capturem mais mutantes. Irei acabar com todos eles. Retirei uma das minhas luvas. É agora!


- Não Vampira, temos que fugir!
- O que?????


Ele puxou a manga da minha blusa e me fez recuar. Estamos escondidos em um dos becos escuros. O que será que o Scott tem na cabeça para fazer isso?


- O que aconteceu com você? Porque fugir?
- Eles são mais numerosos que nós, acabariam fácil com a gente. Você não seria grande coisa sozinha contra onze soldados armados. Precisamos sair daqui agora.


Por mais que isso me revolte, ele tem razão. Eu não seria nada contra todos eles. O som da marcha dos soldados estava ficando mais próximo, não sei se eles nos viram. Estou torcendo para que não. O ritmo da marcha diminuiu. Droga! Eles nós viram. Olhei para o Scott. E agora o que fazer?


Estou escondida atrás de uma caçamba de lixo, retirei minhas luvas e amarrei-as no meu cinto para não perde-las. Scott trocou seus óculos por seu visor , ele estava do outro lado atrás da caçamba encostado na parede. Estávamos pronto para combate se precisasse. Era um beco sem saída. Scott me deu as coordenadas para a nossa fuga mal planejada. Ele nos protegeria dos ataques dos soldados enquanto eu retirava a tampa do esgoto, onde seria a nossa saída. 


Disparos de armas ricochetearam nas paredes e nas caçambas. Scott confirmou com a cabeça, dei o meu sinal. Estava na hora de por o plano em ação. Ele se posicionou na linha de tiro, com o visor disparou conta os soldados. Uma rajada ópticas vermelho rubro atingiu três deles. Rapidamente estou trabalhando na retirada da tampa de esgoto. Droga, isso é muito pesado. As balas não cessavam. Ciclope me protegia, mas ate quando?


Consegui, retirei a tampa.


- Ciclope, agora!. - E entrei. Ele logo atrás de mim.


[...]
Continua em "Novos X-Mens 04"

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Capítulo 11 - Novato.

Continuação de "Capítulo 10 - Jantar Parte 2"



Aula de matemática, como sempre tudo muito chato. Amanda não conseguia piscar, estava vidrada na aula. Obvio, ela sempre teve uma "pequena" queda pelo gato do professor. Coisas de adolescentes. Eu e Amanda somos amigas desde a infancia, conto tudo para ela. Minha confidente.

Cutuquei  a Amanda, lhe entreguei um pedaço de papel. Ela responde e logo me entregou. Fiz outra perguntar e devolvi o papel...

 Amanda para de babar um pouco, hahaha.
 Sua cara ta muito engraçada. Na verdade não sei o que você vê nele. Quantos anos ele tem mesmo?

Tem 32, mas ele é uma gracinha. Meu tipo de homem. Malhado, mas intelectual.

Sei muito bem o que você gosta, hahaha.
 Você é muito sem juízo mesmo. Não sei de onde vem essa sua atração por homens mais velhos.
Mas o que te atrai neles?


Não sei amiga, é algo que meu deixa muito eufórica, de garganta seca.
 Essas coisas que você sente com o Matheus, sabe?


Acho que sei sim, alias o que você vai fazer depois da aula?


Não sei ainda, mas quero fazer alguma coisa.
 Rebeca, você já reparou no novato? Ele é uma gracinha, né?


Bonitinho sim, só bonitinho. 


COMO ASSIM ? Ele é gatinho. ja sei o que fazer? Olha só.



Amanda olhou para ele, o garoto estava concentrado na aula. Ela arrancou um pedaço de papel  do seu caderno. Escreveu alguma coisa e entregou para ele. O que será que essa louca está fazendo? Ele respondeu e devolveu o papel, depois ela passou para mim. Seu sorriso era nítido.

[...]
Olá! Sou a  Amanda e essa ao meu lado é a Rebeca.

Olá, meu nome é Bernardo! Prazer em conhece -las.

Acho muito lindo esse nome *-* .
[...]

Bernardo, acho que essa não vai ser a última vez que vou ouvir esse nome.



[...]
Continua em "Capítulo 12 - Futebol"



segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Capítulo 10 - Jantar Parte 2

Continuação de "Capítulo 9 - Jantar Parte 1"

A empregada serviu o jantar. Papai estava sentado na ponta da mesa, ao seu lado direito estava Mamãe. Do outro lado dele estava eu e depois o Matheus. O aroma de frango recheado estava maravilhoso. Matheus parecia não estar muito a vontade, ele não era assim. Algo aconteceu. Ele estava de cabeça baixo, um pouco reprimido. Sei que isso não foi planejado por nós, mas deve estar sendo difícil para ele.

Passei a mão sobre a mão dele. Ele ergueu os olhos. Sorriu para mim, com ar de confiante. Eu sabia que ele estava com medo. Talvez eu o conheça melhor do que ninguém, sabia o que estava acontecendo.

- Theus... - Sussurrei.

Ele segurou a minha mão.

- Não se preocupe, eu estou bem.

Ele ergueu a cabeça, respirou fundo e sorriu. Esse era o Matheus que eu conhecia, o garoto por quem eu me apaixonei.

Mamãe adorou as flores que ele trouxe para ela. Eram as preferidas dela. Camélias brancas. Estavam em vaso sobre a mesa de jantar.

Acho que ele esta fazendo isso mais por mim do que por ele. A empregada serviu uma fatia de frango para cada um de nós. Papai estava de cara fechada, Mamãe mais à vontade. Matheus foi um excelente convidado.

Ele e Mamãe conversaram durante todo o jantar, Papai nem deu uma palavra. Fiquei feliz que foi assim. 

O jantar acabou. Estamos na sala de estar próximos a porta. Matheus esta indo para casa. Papai abriu a porta.

- Adorei o jantar, Senhora.
- Adorei conversar com você Matheus. Espero vê-lo sempre.
-Adeus, Theus. - Beijei sua bochecha.

Papai não disse nada.

- Adeus, Senhor. - Matheus esticou a mão para cumprimenta-lo. Papai apertou-a.

Levei Matheus ate o portão de casa. Papai e Mamãe nós olhavam da porta.

- Obrigada Theus. De todo o meu coração.
- Não foi nada.

Me beijou de leve. Ele acenou para meus pais e foi embora.

- Ei rapaz. - Era Papai gritando. Matheus se virou. - Gostei de você.

Matheus sorriu. Talvez esse possa ser o dia mais feliz para mim.

[...]

Continua "Capítulo 11 - Novato."


domingo, 5 de setembro de 2010

Comunicado.

Certo,Eu só vim dar comunicados.

primeiramente,leiam quem escreve os textos por que caso ainda naum tenham notado a uma maldita colaborada nessa porra de blog.
Então parem de ler meus textos e falarem que é do Rafael por que quando eu achar vocês pessoalmente eu vou arrancar seus olhos.

tudo começa de maneira muitooo simpática não acha?
eu acho.Bem,foda-se.

O importante é:estarei me ausentando desse blog por um periodo não determinado.
Não que eu fosse fazer falta de fato por que eu sou uma pessoa menosprezada aqui,mas enfim...

É isso.

Novos X-mens 02




Continuação de "Novos X-mens 01"

O garçom colocou mais cerveja espumante no meu copo usado. Anna ainda bebericava sua cerveja, deixando nela um bigode de espuma. Ela limpou-se com o guardanapo que estava sobre o balcão.

- Anna, é serio! Preciso de você.
- Tudo bem. Scott, mas antes eu tenho que ir em casa. Pegar algumas coisas, sabe?

Peguei algumas moedas e coloquei sobre o balcão. Tinha dinheiro suficiente apenas para pagar a minha cerveja. Anna pagou a dela. Deixamos os copos sobre o balcão e saímos do bar.

- Scott, cada o seu carro?
- Não tenho mais.
- X-jato, X-vam, cadê todas aquelas parafernálias motorizadas?
- Não existe mais nada depois da morte do Xavier. A mansão foi destruída e todas essas coisas foi tomada pelo governo. Estamos sozinhos nessa Vampira.

A noite estava escura e fria. Tínhamos que ficar alertas, tropas militares estavam circulando por toda Manhattan, Nova Iorque. Sentinelas patrulhavam os céus. Eles estão em busca de mutantes, desde da descoberta dos homo superior o planeta se tornou um caos. Charles Xavier tinha razão, tínhamos que ficar no anonimato.

Um grupo de soldados entraram na nossa rua, tinhamos que sair dali. Eles acabariam com a gente em questões de segundos.

- Vampira!
- Ja vi !

Ela retirou uma de suas luvas.

- Não Vampira, temos que fugir!

[...]

Continua em "Novos X-mens 03"

Escrito por Rafael Afonso - Raf 's.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Desabafo.

As vezes, simplesmente tenho que me sentir triste para poder escrever boas historias.

Peço desculpas para meus amigos, meus pais, conhecidos. Necessito de uma imensa vontade de me isolar, são esses exatos momentos onde posso imaginar, criar e sentir tudo o que escrevo. Tem uma semana que não faço a barba. Simplesmente decidi que não irei mais escrever historias de garotinhas apaixonadas. Não é por falta de aviso, já era para mim ter matado eles em um acidente de carro logo no Capítulo 02. Mas simplesmente não o fiz. Tive idéias melhores para eles. Quero ver se realmente existe amor de verdade.

Estou escrevendo uma nova historia de muitos capítulos, ainda não sei quando termina-los. Essa historias é completamente diferente de todas as historias publicadas dos X-mens. Uma versão diferente, unica, originalmente minha. Queria agradecer todos que lêem meu blog e por seus comentários. Estarei abordando novas temáticas, necessito ampliar minha mente. Ou algo do tipo.

Novas Postagens em breve. Gostaria que me dessem idéias sobre as temáticas.

OBS: Não sou muito bom em português, agradeço todos os que me ajudam nas correções.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Não sei.

Não sei
Não sei
não sei como farei para demonstrar o que eu sinto
sem abrir a boca

como eu queria,que você pudesse me ver sem conversar...
que você pudesse me sentir sem me abraçar...

por que você não percebe meu coração batendo mais forte quando lhe vê?
por que você não percebe que apesar de toda essa indiferença,eu gosto de você?

Eu gostaria que fosse tudo diferente,que eu não ficasse inerte quando você passasse por mim.Queria não ter que olhar para você e ficar minutos pensando no que eu deveria dizer.Queria não ter que imaginar em como fazer para você ficar mais perto de mim.

As vezes gostaria ser simplesmente surda para não lhe escutar falando de outras.
As vezes gostaria de ser cega para não lhe ver ao lado delas.
gostaria de não ter paladar para não desejar seu sabor.

Eu sou muda.Mas ao mesmo tempo grito aos quatro ventos,então por que você não me escuta?

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Vou voltar a postar por que acabei de me lembrar que eu não ligo para a opinião publica.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Declaração.

Um dia,tive a ideia de escrever no tronco da árvore mais grossa do parque o sentimento que mais havia me realizado.
sabe aquele?que é totalmente instavel?aquele que te deixa noite sem dormir.te deixa feliz e ao mesmo tempo triste?
Eu queria escrever 'amor'
mas depois eu percebi que escrevi seu nome.

essa é minha declaração silenciosa,escrita com palavras feitas de lágrimas em um muro imaginário na calada da noite.
Uma noite que eu fugi de casa e parei em frente a sua sacada,imaginando qual seria seu sonho ou se sonharia comigo.

Escrevi com faca cega o que não tinha coragem para lhe falar.O que minha garganta deixava preso e logo depois minha consciência me matava em culpas.

Com traços curtos,profundos e rápidos,que eu rabiscava a árvore traçando de maneira quase inocente você...dentro da minha mente inconstante.