segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Doce loucura vinda do vento.

A música saía de meu peito como se estivesse dançando.Era uma loucura.Suas palavras suaves mexiam com minha mente,transformavam meu inocente corpo.
A música fluía majestosa como se não houvesse perigo,com pequenos descompassos entrava e saía de meu coração e ia para a rua dançar ao som da chuva.
As melodias do fim do dia e do nascer do mesmo se misturavam com uma agitação e ao mesmo tempo uma calmaria.

os seus lábios se mexiam devagar segundo o meu tempo...e iam mapeando o espaço,transformando para si aquelas notas.Parecia um vicio escutar-lhe falar.Sobre qualquer coisa,em qualquer lugar.sobre qualquer tempo.Desde que sua suave voz saísse e atravessasse meus ouvidos como se nada importasse.Eu me desligava do mundo quando falava contigo,menina.

Sussurrando para mim então fazia-me arrepiar e sentir a gostosa brisa de um estação que pouco me importava se existia.Quando dizia meu nome é como se eu fosse parar em um universo novo...totalmente diferente.

A menina,sua candura me desperta anseios e desejos.
Tua voz me desperta uma alegria que jamais conseguiria exprimir em palavras.
A menina,se você pudesse ver o efeito que causas em mim...
será que você teria assim,me abandonado o vento sem os seus sonetos?
Oh!Menina,quando te reencontrar irei fazer-lhe dizer meu nome como nunca tu disseste antes.

domingo, 28 de novembro de 2010

Capítulo 14 - Cartas de Tarô

Continuação de "Capítulo 13 - Dever de Casa"


Amanda afastou a mesinha de centro para um canto da sala. Sobre o tapete colorido da sala de estar, tinha alguns incensos acesos e cartas de baralho de tarô espalhadas. Rebeca aguardava a amiga terminar de arrumar o local para começar a jogar. Pronto, estava tudo preparado. Amanda embaralhou as cartas, e estendeu-as para Rebeca.


- Primeiro mentalize a sua pergunta, depois corte as cartas em três partes com a mão esquerda, ok?
- Sim.


Rebeca fechou seus olhos por alguns segundo, mentalizando sua pergunta. De olhos abertos, fez o que sua amiga pediu. Cortou o baralho em três parte proporcionalmente iguais. Sobre o tapete, os montes de cartas estavam posicionados da direita para a esquerda conforme o corte feito. Amanda apontou para a primeiro monte.


- Esse é o seu Passado.  - Ela retirou a primeira carta do monte. Analisou e por fim mostrou para sua amiga. - Mostra os fatos e acontecimentos que influenciaram a situação. Esse carta é O Mundo. CONSELHO PARA O AMOR.Você está em uma ótima fase: em harmonia com você e o outro. Está feliz com o parceiro? Aproveite porque será um período duradouro.


Rebeca colocou a mão sobre a boca. Parecia que tudo que a amiga dizia parecia ser verdade, mas como isso pode acontecer? Amanda colocou o dedo sobre a segunda carta. O monte do meio.


- Esse é o seu Presente. - Ela retirou a primeira carta do monte. - Traça um parâmetro da situação atual, as forças positivas e negativas que agem sobre os acontecimentos. Essa carta é A Justiça. O CONSELHO PARA O AMOR. Existem problemas para serem resolvidos e isso deve ser feito com ponderação e justiça. Analise fria e criticamente a situação atual e não se furte a tomar uma decisão madura. A carta pode significar também o fim de uma ilusão ou uma possível separação. 


A garota mordeu superficialmente o lábio inferior. " Separação? Será que isso tem alguma coisa relacionada ao Bernardo?" Faltava  o ultimo monte, Amanda colocou seu dedo indicador sobre ele e retirou a primeira carta.


- Esse é o seu Futuro. Aponta o desfecho da situação ou um fato ou um acontecimento prestes a se manifestar. - A garota olhou a carta. - Esse carta é A Morte. CONSELHO PARA O AMOR. Você precisa de um renovação. A separação pode ser uma opção mas o que importa é mudar, se relacionar diferente. Se as coisas não vão bem, que tal uma terapia focada ao assunto? 


"Ai meu Deus! O que importa é mudar? Será que eles... Não pode ser!" Rebeca pressionou  um pouco mais os lábios.


- Afinal Rebeca qual foi a sua pergunta?
- Será que é isso que eu quero na minha amorosa? 




Continua em "Capítulo 15 "
Próxima Semana

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Conversas de MSN 2

@rafinhaafonso diz:
 como você diz que fechou a porta sendo que você ainda se importa?
Harusame¨¨¨¨sem música,a vida seria um erro.¨¨ diz:
 eu minto
 para ver se eu consigo acreditar
@rafinhaafonso diz:
 não minta pra você mesma
 minta para os outros
Harusame¨¨¨¨sem música,a vida seria um erro.¨¨ diz:
 eu minto para os outros tbm
 mas tentar mentir para mim mesma,é uma fuga da realidade.
 para ver se consigo viver nesse abstratismo que inventei para mim mesma
@rafinhaafonso diz:
 não tente enganar o seu coração, faça os corações dos outros apenas objetos de diversão #ColecionadordeCorações
Harusame¨¨¨¨sem música,a vida seria um erro.¨¨ diz:
 daeudaheudhdeheduhe
@rafinhaafonso diz:
 não se importe com quem não se importa com você
Harusame¨¨¨¨sem música,a vida seria um erro.¨¨ diz:
 eu não consigo
 compaixão
@rafinhaafonso diz:
 um dos sentimentos humanos mais difícil de se eliminar
Harusame¨¨¨¨sem música,a vida seria um erro.¨¨ diz:
 aham
@rafinhaafonso diz:
 isso é foda
 acho que o egocentrismo suprimi esse sentimento
 Faz você ter uma boa alta-estima
 aumenta a sua beleza
Harusame¨¨¨¨sem música,a vida seria um erro.¨¨ diz:
 daehduahduahuhea não tenho
 ambiente interno muda o externo
 eu acredito nisso
@rafinhaafonso diz:
 isso mesmo
 acredito [2]

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Le Temps.

Buscando em minhas memórias curtas compreendo que nunca fui alguém para você...
Noto que seu sorriso nunca foi para mim,e se foi,não era da intensidade que eu achava que fosse.
Reconstruindo nosso pequeno tempo que tivemos,vejo que nada era aquilo eu realmente via e que meus olhos,oh!pobres olhos! se enganavam em uma facilidade que eu não saberia dizer-lhe.
Parecia tão música de romance quando te vi,pareceu que nossas loucas desventuras fosse algum refrão com um solo muito louco e que tempos como estes jamais serão aqueles tempos que eu imaginava ou convivia.

Buscando em seus abraços eu só vejo o vazio,o frio,a fome.Se é que me entende.Só não consigo compreender uma coisa,por que me queria tanto,se eu não significava absolutamente nada para você?seria então,este o poder da conquista?Espero que tenha se dado por satisfazer.

E mesmo com olhos abertos,postura condensada em ócio e pequenos risos,ainda me vejo irritada por pessoas me dizerem somente a verdade sobre ti.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A aliança.

Adam abriu a porta de madeira, ela rangia desde sua infância. A porta de madeira estava caindo aos pedaços, a muito tempo que Adam não a tocava. O rapaz deu alguns passo para dentro da pequena casa, uma camada de poeira subia sobre seus pés. Nunca sua antiga casa ficava assim, abandonada. Poderia perceber uma grossa camada de pó sobre os moveis velhos e acabados com o tempo, ele estimou pelo menos duas semanas que ninguém limpava a casa. Andou um pouco mais a dentro, ligou o interruptor. A luz fraca e fosca mal dava pra iluminar a sala. Adam colocou sua mochila sobre o sofá empoeirado. Deu pequenas tossidas, elevando sua mão fechada a boca. Ouviu alguma coisa na cozinha, rapidamente foi ate lá. Ligou o interruptor, novamente a luz fraca e fosca. Simplesmente se deparou com algo inesperado.

-Mãe?

Ela estava sentada em uma cadeira de frente a mesa. Sua feições era fundas, seus cabelos grisalhos cobertos de poeira. Nenhum sorriso, nenhum sentimento. Apenas olhava um objeto que estava na sua frente. Uma aliança dourada. Adam correu ao seu lado, ajoelhou-se sujando sua calças. Passou a mão sobre os cabelos de sua mãe, uma lágrima escorreu pelo seu rosto. Ver sua mãe naquele estado era realmente terrível. Nunca sentiu um sentimento como esse. Abraçou-a forte, ela não se mexeu apenas observava a aliança. Ele não sabia o que fazer, apenas chorava e abraçava-a mais forte. 

-Mãe? - dizia o rapaz entre as lágrimas.

Vê-la definhar assim, faz qualquer dor se tornar apenas uma mera lembrança. A vida daquela mulher não tinha mais um objetivo, não tinha mais esperança, não tinha mais sentido. Ela perdeu  a coisa mais importante da sua vida, o seu marido. Adam pegou a aliança e fechou sua mão sobre ela. A senhora abriu os lábios suavemente, o som de sua voz era muito baixa e sem vida. Olhou nos olhos que escorriam lágrimas de seu filho.

- Quando o seu pai morreu, morri junto com ele.

Cheiro.

Seu cheiro fica no meu corpo que se estremece quando lembra de tudo o que passamos.
É triste lembrar que não há um futuro para nós,é triste lembrar que esse cheiro um dia irá sair de mim...e enfim,ficará desaparecido.

Fecho os olhos,me perco em momentos,em lembranças,junto de ti.Como se o tempo não pudesse parar.
Dentro de mim,apenas teu cheiro percorrendo minhas veias...mudando as estações do meu ano.

Espero que você encontre uma menina assim,com o cheiro que você tem,o cheiro que causa em mim esse efeito louco de nostalgia e alegria.

Queria poder te ver,queria poder te sentir.
Em seu cheiro eu me encontro em qualquer lugar.

Vamos fugir?

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Olhos.

E quer saber?
me solte,por que você não me faz bem.Pare com essa babaquice de tentar agradar as pessoas.
E sabe o que mais?
Eu ODEIO seus olhos,eles conseguem dizer TUDO o que você pensa e sente.As vezes você não precisa dizer absolutamente nada para contar uma história.É por isso que você não gosta de olhar nos olhos das pessoas,por que qualquer idiota pode ler o que você está sentindo e pensando.
E sabem o que dizem agora?
Surpresa,por me ver falando desse jeito.E depois tristeza.
As pessoas te entendem assim,e você quer uma menina assim,que te entenda.
Acontece é que sua menina jamais vai se apaixonar por você,por que por mais que ela encare você nos olhos,ela não te entende.Ela é cega.Por que,se ela entendesse ela ia ver todo o sentimento que você tem por ela.Se essa menina entendesse só um pouquinho de você,ela ia se apaixonar,como eu me apaixonei.

e não me olhe desse jeito.Por que senão eu não aguento de tanta raiva que eu tenho dela por não te querer.

Capítulo 13 - Dever de casa.

Continuação de "Capítulo 12 - Futebol."




Peguei mais um pão de queijo, estava do jeito que eu gostava. Quente e crocante. Adorava os pães de queijo que a Mamãe fazia. Estávamos na sala de jantar, a mesa antes coberta com louças refinadas e talheres finos agora estava coberta com papeis e cadernos. Livros abertos e folhas de rascunhos cobriam boa parte da sala. Bernardo sorria enquanto eu comia mais um pão de queijo. Seu sorriso grande e branco era lindo, completamente diferente do sorriso do Matheus. Os dois sorrisos eram maravilhosos, cada um do seu jeito. Tínhamos que fazer um trabalho em duplas. Amanda não gostou nada de eu estar com o Bernardo, mas não foi culpa minha. O professor sorteou as duplas, ela ficou com um garoto nerd e  eu com o Bernardo. Culpa do destino, talvez.


Peguei outro pão de queijo, Bernardo bebia um copo de suco de uva. Tinha exatamente uma hora que estávamos fazendo nosso trabalho escolar, mas pareciam alguns minutos. Do lado dele nem tinha noção do tempo. Ele parecia uma criança, tinha um bigodinho de suco de uva. Estava muito engraçado. Peguei um guardanapo, limpei seu bigode de suco. Ele segurou no meu braço, simplesmente as gargalhadas sumiram. O silêncio reinava. Me senti estranha, ele me olhava nos olhos.


- Rebeca!


Bernardo soltou a minha mão, o guardanapo caiu. O que será que está acontecendo? Que sentimento é esse? Preciso pensar. Estou confusa agora.


- Tenho que ir!


Ele começou a arrumar as suas coisas. Rapidamente pegou os seus livros, cadernos e canetas. Abriu a porta e saiu, fui para a janela. O vi indo embora, sem olhar para trás. Encostei-me contra a janela. O que que foi que aconteceu aqui? 


Continua em "Capítulo 14 - Cartas de Tarô"

domingo, 14 de novembro de 2010

Poema sem nome

Não posso mais esconder
Esse louco sentimento que tenho por você
Que insiste em se estender
Por toda a minha vida...
Que me prende e me fascina
Que me julga e discrimina
Que me seduz e me mata
Me induz e me massacra...
Não sei se posso te convencer
De que posso ser tudo pra você
Assim como você é tudo para mim
Não sei se posso esquecer
Tudo que sinto por você
Tudo que digo sem saber por que
Tudo que quero sem poder
Tudo que posso sem querer
Sabendo que tudo isso
É por você.

Jackie.

Procura.

Entrei em casa para te procurar.

Andei pela sala,sentei no sofá.juntei-me à mesa.Deitei no chão.Em vão,não te achei.


Andei pela cozinha,sentei no banco.abri a dispensa.Deitei na pia.Grande utopia,não te encontrei.


Andei pelo quarto,não me sentei.abri o armário.Deitei na cama.Por que tanto drama?


Seu cheiro no travesseiro.Enfim,te encontrei.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Refúgio 02

Olhei a parede do banheiro escrita com canetão verde... Não conseguia acreditar que alguém realmente entrou naquele banheiro e que olhou o que eu tinha escrito,e pior,comentou!

Cheguei a ficar desesperada por um minuto.Mas depois uma sensação de completo conforto tomou meu corpo de vez. Como se alguém finalmente me entendesse. Meu maior erro era se fosse alguém fazendo pegadinha. Não poderia ser uma maldita pegadinha. Sentei-me na privada com as costas encostada na parede. Imaginei infinitos nomes de garotos que poderiam ter feito essa pegadinha. Mas nenhum batia com a forma de letra na parede. Eram linhas firmes na maior parte, dava pra perceber uma leve retirada do canetão verde entre as letras "o" e a "c" da palavra "preocupo". Eram linhas arredondadas tipicamente femininas, eu acho. Preciso saber se é ou não uma pegadinha. Levantei-me da privada, peguei na minha mochila o meu canetão. Escrevi ao lado das minhas ultimas palavras.

"Estou cercada de mentiras e falsidade,não sei em quem confiar. Queria que pelo menos uma vez na vida, ouvir uma palavra verdadeira. Algo que realmente saia do fundo do coração. Estou cansada de sentir essa dor, de ser quem não sou. Preciso de um amigo de verdade."

Tampei o canetão, pronto já estava feito. Agora só preciso esperar ate amanhã. Torcendo que ela ou ele responda. Coloquei tudo dentro da mochila e sai correndo do banheiro.

                                                          ................................

Corri o mais rápido possível. Finalmente cheguei ate a porta do banheiro feminino. Coloquei a mão na maçaneta, pressionei para baixo. CRACK! Ouvi um dos espelhos se partindo no chão. Soltei a maçaneta imediatamente e sem querer recuei para trás. Será que o dono ou a dona das minhas respostas está lá dentro? Estou com medo. Será que pode ser uma pegadinha de verdade? Eu preciso saber.

Pressionei a maçaneta e lentamente abri a porta. A luz do banheiro estava ligada, podia ver os cacos do espelho por todo o banheiro. Quase todas as cabines estavam abertas, menos a minha. Caminhei com cuidado para não pisar nos cacos, parei na frente da porta. Empurrei, a porta abriu. Não tinha ninguém. Então porque o espelho caiu no chão? A resposta estava bem ali, nas paredes. Estava tudo caindo, a pintura descascando e não sei quanto tempo as pias vão permanecer no lugar. Voltei-me para a minha parede, procurei a minha ultima confissão. Ali estava ela, mas sem resposta.

                                                         ...............................

Talvez é esperar demais que tenha realmente alguém que se importe comigo, com meus sentimentos. Demorei para acreditar que ninguém tinha respondido na parede. Lavei o rosto na pia e sequei com a manga da minha blusa de frio, ainda tinha cacos de vidro espalhados no chão desde ontem . Fiquei muito desapontada, acho que vou escrever. Retirei o canetão da mochila e destampei enquanto entrava no box. Inconscientemente a tampa e o canetão caíram de minhas mãos. Estava lá...Bem no canto, quase que escondido.Como se fosse previsível que eu ia tentar encontrar um rastro daquele misterioso ser. O espelho foi sem duvidas apenas uma mera distração... Uma distração que me deu esperança e a esperança meus caros,é a aquela que me mantem acordada,para eu simplesmente não fechar os olhos diante desse cruel mundo. Em letras cursivas e arredondadas estava a seguinte frase:

 " Acredite em seu coração, estou qui para ajuda-la."




Mágica.

Sabe qual é um dos meus grandes sonhos?
me declarar para uma garota em francês.
Ir de encontro com ela na rua,depois de tempos treinando esse péssimo francês que ela provavelmente não entenderá,carregando algum tipo de flor,por mais brega que isso possa parecer.
Eu imagino um dia frio,por que eu não gosto de calor.E eu acho o frio,de certa forma mais romântico,mas enfim...

Acontece que eu sei o que acontecerá no momento que eu a ver na rua.
Meu coração vai disparar,vou começar a suar frio,de repente vai ser quente como o verão.

Vou me esquecer daquelas palavras decoradas,vou me esquecer quem sou e até mesmo meu nome.O tempo parece que vai passando lentamente,as coisas vão fugindo de minha mente até sobrar apenas ela.

Talvez eu nem tenha mais a tal da flor,talvez eu sem querer entreguei-a ao vento,ou ela simplesmente caiu em algum mato qualquer.

Mas nada disso vai de fato me incomodar,nada disso vai me fazer falta ou simplesmente me enlouquecer.Por que naquele momento,o que vai de fato ser importante,é ela.somente ela.A roupa que usa,o sorriso,os olhos,a expressão,o cabelo...tudo nela.

As coisas em minha volta vão sumindo devagar,vai acontecer que vou viver por um breve instante em um mundo paralelo.É,seria interessante.

Então o máximo que eu vou fazer,depois de todo aquele trabalho que eu tive,aprendendo francês,planejando o momento,ficando noites sem dormir...vai ser em vão...

eu simplesmente irei sorrir.Talvez eu abrace,talvez eu comprimente,ou talvez eu simplesmente vá embora a ignorando completamente.
E se ela conseguir entender,o que seria fantástico mas eu creio que não acontecerá,ela vai saber,que naqueles breves segundos do tempo humano eu disse para ela tudo o que eu sentia.

isso parece tão mágico..não parece?
mas é claro,eu sou uma tola por acreditar em mágicas.Então não confie em mim para lhe contar essa história quando acontecer,por que você ficará entediada,eu te contarei os minimos detalhes como se você não estivesse lá.

Como se eu estivesse vivendo um outro tempo.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O vento gelado das estrelas descuidadas

Seria estúpido de minha autoria fazer algo que fiz durante algum tempo, fiz mas sem perceber nem ao menos me avisaram...mais estúpido ainda é o modo como caracteriza-se minha tamanha ingenuidade.
Me recuso a forçar-te a me ter, ou diria...não sei agora tudo parece mais confuso do que já foi, eu estou sendo sincera, apenas colocando para fora o que gostaria de não guardar, porque, mais dolorido do que está meu bem eu te juro que é impossível...juro a ti que nunca me senti tão pesada, juro que nunca me havia se passado pela minha inútil mente que...é inacreditável.
O mais simples que lhe pedi, não tive. Estou fragilíssima, e não tenho medo de falar sobre, pois meus olhos dirão a verdade a qualquer um que os reparar.
Humildemente, Garçom por favor mais uma dose
de amor desesperado, mal amado, mal cuidado, e sofredor.
E lembre-se também por favor,
do amor platônico, amor enganado, machucado, e pisado.
E então meu amado Garçom, vá, mas volte, com uma garrafa de verdade que junta ao teu peito poderá dizer quem és tu, e o que queres de mim.


Gabriella Monteiro
@gabimmasson
http://strawberryredforever.blogspot.com/